Que alimento você escolheria para sobreviver numa ilha deserta?
Como uma boa leitora aqui do taofem, você já deve ter se deliciado com nossas receitas, ou começado algum #projetoverão na nossa seção Bem-Estar. Agora, vamos tentar te surpreender com curiosidades que foram capazes de deixar até a gente, aqui da redação, de boca aberta!
No livro La Alimentación es la Cuestión. 42 Claves Para Comer de Manera Inteligente (O Alimento é a Questão: 42 Chaves para Comer de Maneira Inteligente, em tradução livre), as autoras Melanie Mühl e Diana von Kopp defendem que nem todas as “regras” para perder peso ou ser mais saudável funcionam para todo mundo. Elas reuniram dados e conclusões de vários estudos sobre alimentação para listar as curiosidades que podem nos ajudar a compreender as nossas escolhas alimentares. Veja algumas delas:
Temos um prato preferido antes mesmo de nascer
Sabia que a memória gustativa começa a ser criada quando ainda estamos no útero? Isso porque, durante a gravidez, o feto compartilha os hábitos alimentares da mãe.
A bióloga americana Julie Mennella fez um estudo a partir da inclusão de cenouras nas dietas de grávidas e lactantes. Outro grupo de mulheres, também nessas condições, ficou sem a cenoura nas refeições. Assim que seus bebês puderam comer comidas sólidas, eles receberam porções de mingau feitas com suco de cenoura, e outras sem o suco. O resultado foi surpreendente: as crianças que já conheciam o sabor da raiz, através da mãe, não apresentaram problemas para comê-la, enquanto as outras se mostraram relutantes. “Quanto mais saudável e variada for a alimentação da mãe na gestação ou lactação, mais abertos aos sabores seus filhos estarão”, completa Julie.
Qual alimento ideal para sobreviver numa ilha deserta?
A questão partiu do psicólogo Paul Rozin. Que alimento (além da água) você levaria para uma ilha deserta, se tivesse que passar um ano por lá? As opções são: milho, brotos de alfafa, cachorros-quentes, espinafre, pêssegos, bananas ou chocolate ao leite. E aí, escolheu o seu?
A maioria das pessoas ficaria com os itens mais saudáveis sem nem pensar duas vezes. O curioso aqui, é que as melhores escolhas são exatamente aquelas menos saudáveis. Está se perguntando por quê? Por causa das gorduras e carboidratos. Isso mostra a nossa tendência a categorizar os alimentos de maneira automática e acreditar que a gordura é veneno, quando, na verdade, ela é indispensável para nossa sobrevivência. O problema, na verdade, está no tipo de gordura que você consome.
Gosta de pimenta? Isso diz muito sobre você…
De acordo com um estudo feito por Paul Rozin e Deborah Schiller, da Universidade da Pensilvania, “picante significa dor”. A pimenta tem uma substância chamada capsaicina, que vai para os receptores da língua que interpretam dor. Por isso, não é de se estranhar que muitas pessoas passem longe desse sabor.
Já as pessoas que não recusam uma pimentinha tendem a ser mais abertas a novas experiências, gostam de correr riscos e viver aventuras e emoções fortes. Paul compara o gosto por esses pratos com a preferência por filmes de terror, por exemplo. Por mais que a gente sinta medo da história, sabemos que nada daquilo pode nos atingir. Faz sentido?
O peso (kg) do garçom afeta nosso pedido
Por mais incrível que pareça, sim! Surpresa? Nós também. Um estudo feito em 60 restaurantes americanos concluiu que, quanto maior o índice de massa corporal (IMC) do garçom, mais comida os clientes pedem. A pesquisa mostrou ainda que, se a pessoa que está servindo for obesa, há mais chances do pedido incluir bebidas alcoólicas e sobremesas. E tudo isso não passa de um comportamento social curioso. As pessoas que nos cercam à mesa também podem nos influenciar. Nós nos adaptamos automaticamente aos hábitos das pessoas que estão ao nosso lado durante a refeição.
A cor do prato influencia no que comemos
De acordo com um estudo realizado por especialistas da Universidade de Oxford, servir a comida em pratos vermelhos faz as pessoas comerem menos. O motivo é a associação que o nosso cérebro faz da cor vermelha com sinais de perigo.
Outra pesquisa, realizada no restaurante espanhol El Bulli, mostrou que as pessoas que comeram mousse de morango em pratos brancos se sentiram muito mais satisfeitas e felizes com a refeição do que aquelas que desfrutaram a sobremesa em pratos pretos. Sendo a mesma mousse, podemos concluir que a combinação de branco com vermelho foi muito mais promissora.
A alimentação está relacionada aos nossos sonhos
Na verdade, a qualidade da alimentação influencia diretamente a qualidade dos nossos sonhos, e vice-versa. Sabe quando jantamos um prato enorme de macarrão e ficamos nos revirando na cama com dificuldades para dormir? É exatamente disso que estamos falando. Por outro lado, quando passamos noites em claro é comum sentir mais fome. Então é bom prestar atenção, tanto na alimentação quanto no sono.
Fonte; www.taofeminino.com.br
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